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Concurso INSS: Bolsonaro insiste em manter convocação de militares

Sem concurso INSS (Instituto Nacional de Serviço Social), governo anunciou a contratação temporária de 7.000 militares da reserva para agilizar atendimentos

Concurso INSS: sede da Previdência
Concurso INSS: sede da Previdência - Divulgação

Fernando Cezar Alves | fernando@jcconcursos.com.br
Publicado em 23/01/2020, às 14h17

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Sem confirmação sobre a possibilidade de um novo  concurso INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), o governo vem buscando alternativas para agilizar o atendimento dos beneficiários, que sofrem com mais de 1,3 milhão de pedidos em análise há mais de 45 dias, prazo legal para uma resposta do órgão. O presidente Jair Bolsonaro voltou a afirmar, nesta quinta-feira, 23 de janeiro, segundo a Agência Brasil, que deve manter a intenção inicial de contratar 7.000 militares da reserva. No último dia 21,  em reunião da cúpula da Secretaria Especial da Previdência, chegou a ser decidido que os militares não seriam convocados, em decorrência da constatação de entraves legais, bem como a necessidade de treinamento dos reservistas.  Na ocasião, também foi considerada a possibilidade de a medida ocasionar uma greve de servidores, que se posicionaram contra a convocação dos militares. No entanto, Bolsonaro diz que o decreto para a contratação dos militares já está assinado "Já assinei o decreto. Ontem eu mandei não publicar. Está faltando apenas um pequeno ajuste junto com o TCU. Se o TCU der o sinal verde, publica com a minha assinatura. Caso contrário, publica amanhã com a assinatura do Mourão (vice-presidente)".  

O presidente alega que a medida está prevista em legislação e exige menos burocracia do que a contratação de civis. "Por que militar da reserva ? Porque a legislação garante. Se contratar civis, para mandar embora, entra na justiça direito trabalhista, complica o negócio. Militar é fácil, eu contrato hoje e demito amanhã sem nenhum problema. Essa é a facilidade. E o pessoal está reclamando por aposentadoria. Não é privilegiar militar, até porque não é convocação, é um convite, é a facilidade que nós temos desse tipo de mão de obra", disse.  

A convocação dos militares foi questionada pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU). O subprocurador-geral do órgão, Lucas Furtado, ingressou, em 17 de janeiro, com um pedido de medida cautelar para que o TCU suspenda as contratações. "A meu ver, não pode haver o direcionamento da contratação para os militares da reserva pois, nesse caso, é nítida a reserva de mercado que o governo federal está promovendo para remediar o impasse das filas de processos pendentes de análise", disse.   Ainda de acordo com ele, conforme a Constituição Federal, em caso de necessidade de pessoal no INSS, a contratação deve ser feita por meio de concurso público. Adverte, também, que o militar da reserva não é um servidor público aposentado e que o caso corresponde a uma necessidade de pessoal contratado de natureza civil, não militar.       

Os servidores advertem que a ação do governo comprova a necessidade de mão de obra efetiva e contraria a viabilidade das intenções do governo de reduzir o quadro de pessoal e não realizar novos certames. 

Em 2019, o Ministério Público Federal (MPF) ingressou com ação civil pública cobrando a realização de novo concurso para efetivos

Pedido do concurso INSS

A expectativa é de que a autorização para o concurso INSS seja para as 7.888 vagas solicitadas ao Ministério da Economia. O pedido prevê 3.984 oportunidades para o cargo de técnico (área meio), 1.692 para analista (diversas formações) e 2.212 para perito.

A carreira de técnico do seguro social é uma das mais visadas no processo seletivo do INSS, ainda mais que exige apenas ensino médio completo e apresenta salário inicial de R$ 5.344,87, já considerando o auxílio-alimentação de R$ 458.

O emprego de analista exige formação superior em diversas áreas de atuação (incluindo serviço social, administração, engenharia, direito, pedagogia, psicologia, comunicação, ciências sociais, arquitetura e letras, entre outras), sendo que a remuneração corresponde a R$ 7.954,09 por mês, contado o benefício alimentação.

Já a posição de perito destina-se aos profissionais com graduação em medicina e registro no respectivo conselho regional. O inicial é de R$ 8.988,41, também no auxílio.

Concurso INSS: último edital

No final de 2015, foi lançado o edital do concurso INSS com o objetivo de preencher 950 vagas. Um total de 800 oportunidades era na função de técnico e as outras 150 para analista - serviço social.

A banca organizadora do concurso INSS foi o Cespe/UnB e os participantes passaram por uma prova com questões no estilo certo ou errado.

O último certame, cujo resultado foi publicado no dia 4 de agosto, foi um dos mais concorridos da história. Ao todo, a seleção registrou nada menos que 1.087.789 inscrições, sendo 1.043.807 somente para técnico do seguro social - em número de inscritos, perdeu apenas para duas outras seleções: a da Caixa Econômica Federal (CEF) realizada 2014, com 1.156.744 candidatos; e a da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) promovida em 2011, com 1.120.393 participantes.

Considerando foram oferecidas 800 oportunidades para técnico, é possível concluir que a concorrência foi de aproximadamente 1.304 candidatos por vaga.

Concurso INSS: estude português

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+ Resumo do Concurso INSS - Técnico

INSS
Vagas: 1000
Taxa de inscrição: Não definido
Cargos: Técnico
Áreas de Atuação: Administrativa
Escolaridade: Ensino Médio
Faixa de salário: De R$ 6500,00
Organizadora: Cebraspe
Estados com Vagas: AC, AL, AP, AM, BA, CE, DF, ES, GO‍, MA, MT, MS, MG, PA, PB, PR, PE, PI, RJ, RN, RS, RO, RR, SC, SP, SE, TO

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