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Após 12 anos de rebaixamento, nota de crédito do Brasil é elevada para perspectiva estável

Último ajuste positivo da S&P na nota da dívida brasileira ocorreu em 2011. S&P Global classificava o Brasil três níveis abaixo do grau de investimento desde 2018

Desde janeiro de 2018, a S&P Global classificava o Brasil três níveis abaixo do grau de investimento
Desde janeiro de 2018, a S&P Global classificava o Brasil três níveis abaixo do grau de investimento - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 19/12/2023, às 16h46 - Atualizado às 16h58

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Em um cenário inédito em uma década, a agência de classificação de riscos Standard & Poor's (S&P) anunciou a elevação da elevou a nota de crédito brasileira. O país avançou da nota BB-, situada três níveis abaixo do grau de investimento, para a nota BB, dois níveis abaixo. A S&P atribuiu uma perspectiva estável, indicando estabilidade sem previsão de alterações nos próximos meses.

O último ajuste positivo da S&P na nota de crédito ocorreu em 2011, quando o país subiu de BBB- (grau de investimento) para BBB (um nível acima do grau de investimento). Desde então, enfrentou uma série de rebaixamentos, perdendo o grau de investimento em setembro de 2015.

Desde junho deste ano, a S&P sinalizava a possibilidade de elevar a classificação do país, ao conceder uma perspectiva positiva para a nota brasileira.

Desde janeiro de 2018, a S&P Global classificava o Brasil três níveis abaixo do grau de investimento

Em comunicado, a S&P atribuiu a melhoria à aprovação da reforma tributária, ocorrida na sexta-feira (15). A agência destacou que a conclusão das discussões sobre a modernização do sistema tributário brasileiro amplia a trajetória de implementação de políticas pragmáticas nos últimos sete anos.

Entretanto, a S&P alerta para riscos persistentes na economia brasileira, como as perspectivas de crescimento econômico modesto e uma situação fiscal considerada "débil". Esses fatores justificaram a atribuição da perspectiva estável para a nota do país.

O comunicado ressalta: "Isso reflete nossas expectativas de que o país fará progresso lento em enfrentar desequilíbrios fiscais e projeções econômicas ainda fracas, compensadas por uma forte posição externa e uma política monetária que está ajudando a reancorar as expectativas de inflação".

Desde janeiro de 2018, a S&P Global classificava o Brasil três níveis abaixo do grau de investimento, mesma nota concedida pela Fitch, enquanto a Moody’s posicionava o país dois níveis abaixo do grau de investimento.

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