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Dupla jornada: mulheres assumem as finanças e ainda batalham por igualdade no mercado de trabalho

Mulheres que lideram as finanças familiares geralmente estão na faixa etária de 30 a 49 anos. Maioria delas delas recorrem a trabalhos extras, como "bicos" ou empregos informais

Pesquisa destaca que 91% das mulheres entrevistadas têm ou tiveram restrições de crédito
Pesquisa destaca que 91% das mulheres entrevistadas têm ou tiveram restrições de crédito - Freepik
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 08/03/2024, às 20h29

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Uma pesquisa divulgada pela Serasa revelou que 93% das mulheres brasileiras desempenham um papel ativo nas finanças de suas famílias. Os dados mostram que, dentre essas mulheres, 32% assumem a responsabilidade exclusiva pelo sustento financeiro do lar, enquanto outras contribuem com as despesas, dividem responsabilidades ou recebem apoio.

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As mulheres que lideram as finanças familiares geralmente estão na faixa etária de 30 a 49 anos, a maioria possui ensino médio completo, são solteiras e têm filhos. Embora a fonte principal de renda seja o emprego em período integral no regime CLT, 79% delas recorrem a trabalhos extras, como "bicos" ou empregos informais, para complementar a renda.

No entanto, apesar do papel crucial que desempenham, as mulheres enfrentam desafios significativos no mercado de trabalho, com disparidades salariais e menor participação em cargos gerenciais. A pesquisa revela que, em média, elas ganham R$ 1.778 a menos que os homens nos mesmos cargos e têm uma taxa de participação inferior.

Pesquisa destaca que 91% das mulheres entrevistadas têm ou tiveram restrições de crédito

Para enfrentar esses desafios financeiros, muitas mulheres buscam trabalhos complementares, como serviços de limpeza ou revenda de produtos. Os principais motivos citados incluem oportunidades que surgiram, a necessidade de prover para os filhos e a insuficiência de renda por outras fontes.

Além disso, a pesquisa destaca que 91% das mulheres entrevistadas têm ou tiveram restrições de crédito, com uma proporção maior entre aquelas que têm maior responsabilidade financeira no lar. Nos últimos 12 meses, 63% delas enfrentaram atrasos em pelo menos uma das contas, sendo o cartão de crédito, a conta de luz e as parcelas de compras os mais afetados.

Esses dados ressaltam a importância das mulheres nas finanças familiares e a necessidade de políticas e programas que promovam a igualdade de oportunidades no mercado de trabalho, além de acesso justo a crédito e serviços financeiros. A pesquisa foi realizada com 2.131 mulheres, representando diferentes estratos socioeconômicos.

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