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Endividamento das famílias sobe em março: cartão de crédito lidera

Embora haja aumento nas dívidas, o índice ficou 0,2 ponto percentual abaixo de março de 2023. Os juros mais favoráveis têm impulsionado a busca por crédito

Crédito pessoal registrou o maior crescimento, seguido pelos financiamentos imobiliários
Crédito pessoal registrou o maior crescimento, seguido pelos financiamentos imobiliários - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 04/04/2024, às 15h13

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O endividamento das famílias brasileiras teve um aumento em março, com 78,1% delas afirmando ter dívidas a pagar. Embora esse número represente um aumento de 0,2 ponto percentual em relação a fevereiro, ele está 0,2 ponto percentual abaixo do registrado em março de 2023, conforme revela a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) conduzida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

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Presidente da CNC observa que os juros mais favoráveis incentivam uma maior busca por crédito pelas famílias, especialmente por meio de parcelamentos. O número de consumidores considerados "muito endividados" aumentou ligeiramente, interrompendo uma tendência de queda dos últimos meses, enquanto as famílias classificadas como "pouco endividadas" cresceram.

No entanto, o aumento do endividamento também trouxe consigo um crescimento nas dívidas em atraso, afetando 28,6% das famílias, após cinco meses de declínio. Esse índice, no entanto, permanece abaixo do registrado em março de 2023.

Crédito pessoal registrou o maior crescimento, seguido pelos financiamentos imobiliários

A economista da CNC, Izis Ferreira, destaca a Agência Brasil que o aumento da inadimplência está relacionado ao crescimento do número de famílias que não têm condições de pagar suas dívidas atrasadas, especialmente entre os grupos de baixa renda. As famílias de menor renda, até três salários mínimos, foram as mais impactadas pelo aumento do endividamento e das dívidas em atraso.

Em termos de modalidades de crédito, o cartão de crédito continua sendo o principal responsável pelo endividamento, representando 86,9% dos casos. No entanto, o crédito pessoal registrou o maior crescimento, seguido pelos financiamentos imobiliário e de carro.

Embora o endividamento tenha crescido mais entre os homens em relação a fevereiro, as mulheres apresentaram uma queda em comparação a março de 2023. Essa dinâmica sugere variações nas estratégias de endividamento entre os gêneros ao longo do tempo.

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