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Reviravolta: Shein planeja fábrica no Brasil e gerar 100 mil empregos

Em reunião com ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Shein informa que pretende fazer aportes que possibilitem a criação de 100 mil empregos no país

Shein anuncia que criará 100 mil empregos no Brasil
Shein anuncia que criará 100 mil empregos no Brasil - Divulgação / Shein
Douglas Terenciano

Douglas Terenciano

douglas@jcconcursos.com.br

Publicado em 20/04/2023, às 14h33 - Atualizado às 14h55

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A plataforma ecommerce Shein se comprometeu a investir diretamente em fábricas no Brasil para produzir no país os mesmos produtos que comercializa em seu site. Com isso, o objetivo da empresa é nacionalizar 85% das mercadorias e fazer aportes que possibilitem a criação de 100 mil empregos no país. A informação inicial é da coluna da Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.

Além disso, a Shein se compromete a aderir a regras de conformidade e a seguir toda a legislação brasileira sobre comércio eletrônico, que veta a comercialização de produtos sem o pagamento dos impostos correspondentes.

Os dirigentes da Shein pediram o encontro com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad depois que o governo ensaiou acabar com a isenção de impostos sobre a importação de produtos de até US$ 50.

Governo decide manter isenção de Imposto de Importação

Contudo, na última terça-feira (18), o ministro da Fazenda anunciou que o governo não pretende mais acabar com a isenção de Imposto de Importação. A medida havia sido proposta anteriormente como forma de combater a sonegação de sites internacionais que burlam regras para evitar o pagamento de impostos.

Segundo o ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu o recuo em uma reunião no Palácio da Alvorada na segunda-feira (17) à noite, orientando a equipe econômica a buscar outras soluções para acabar com a sonegação.

Haddad explicou que o governo pretende aumentar a fiscalização e taxar empresas que fracionam encomendas e falsificam remetentes de pessoas físicas para obter isenção.

Digital tax - Além disso, no Twitter, o ministro da Fazenda voltou a comentar sobre o assunto e citou a 'digital tax'. "Queremos seguir o exemplo dos países desenvolvidos, adotando o que eles chamam de digital tax. Quando o consumidor comprar on-line ele estará desonerado de qualquer recolhimento, que terá sido feito pela empresa, sem repassar o custo para o consumidor", tuitou.

Já no Instagram, Fernando Haddad explicou a 'digital tax' para compras até US$ 50 e disse que empresas não vão repassar custo do imposto para consumidores, mas não há como garantir que isso vá ocorrer.

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